ANÁLISE ESPAÇO‐TEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL E USO DA TERRA NA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA CAETÉ‐ TAPERAÇU, BRAGANÇA, PARÁ

Palavras-chave: Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto, Áreas protegidas, Litoral Amazônico

Resumo

A costa amazônica destaca-se como a maior faixa contígua de manguezal do mundo, com alta produtividade biológica. Nela localiza-se a Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçú, inserida na planície costeira bragantina,  no nordete do Pará. O trabalho propõem-se  a avaliar as alterções espaço -temporais ocorridas na RESEX a partir do momento em que se tranforma em uma Unidade de Conservação. O método de estudo utilizado  foi o Classificação orientada a objeto, a partir do qual classificou-se seis classe de uso da terra, as quais deram origem aos mapeamentos temáticos dos anos de 1986, 2005 e 2018. Verificou-se que as macromarés são o fator natural que mais contribui para a perda e ganho de área nas classes estudadas., sendo a classe manguezal mais expressiva em termos de área. As práticas extrativistas de manejo da terra, somadas à gestão do ICMbio colaboram para a preservação dos recursos marinhos e da cultura presentes na RESEX.

Biografia do Autor

Sheyla da Silva Leão

Engenheira Florestal pela Universidade Rural da Amazônia (UFRA). Tecnóloga em Geoprocessameto pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Analista ambiental do ICMbio.

Alan Nunes Araújo

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professor da Faculdade de Geografia e Cartografia da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Lorena Maria Mourão de Oliveira

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Pará. Professora de Geografia e Estudos Amazônicos da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) - Pará.

Publicado
2021-04-05
Como Citar
Leão, S. da S., Araújo, A. N., & Oliveira, L. M. M. de. (2021). ANÁLISE ESPAÇO‐TEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL E USO DA TERRA NA RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA CAETÉ‐ TAPERAÇU, BRAGANÇA, PARÁ. Mares: Revista De Geografia E Etnociências, 2(2), 17-30. Recuperado de http://revistamares.com.br/index.php/files/article/view/94