MAPEAMENTO DO USO E COBERTURA DA TERRA NO ENTORNO DA BAÍA DE SEPETIBA EM APOIO À IDENTIFICAÇÃO DE PRESSÕES SOBRE OS MANGUEZAIS

Palavras-chave: Manguezal. Baía de Sepetiba. Mapeamento. Pressões

Resumo

O panorama da Baía de Sepetiba pode ser descrito, dentre outras coisas, pelo rico mosaico de ambientes que a constituem. Nesse contexto, os manguezais remanescentes da região atuam na conectividade e equilíbrio ecológico, e influenciam nas diversas atividades humanas desenvolvidas na região. Diante disso, o presente trabalho buscou analisar as pressões antrópicas a partir das dinâmicas de uso e ocupação no entorno dos manguezais da Baía de Sepetiba, com base no mapeamento de usos e cobertura. Para o mapeamento das áreas foram utilizadas imagens de alta resolução espacial (10m) do satélite Sentinel-2 da Agência Espacial Europeia (ESA) de julho de 2018. Essas imagens foram classificadas através da abordagem Análise de Imagens Baseada em Objetos Geográficos (Geobia). Tal mapeamento foi feito numa escala de 1:25.000. Como produto final, foram feitas análises do estado atual e da pressão do entorno dos mangues considerando o grau de transformação antrópica por faixas de áreas de influência (raios) estabelecidas a partir dos limites dos fragmentos florestais de mangue, onde foi constatado um maior índice de transformação na faixa de 1 km, onde se destacou atividade urbano industrial, impactando a funcionalidade dos ecossistemas costeiros.

Biografia do Autor

Ana Carolina Oliveira, UFRJ

Geógrafa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestranda em Geografia no curso de Pós-Graduação em Organização e Gestão do Território (UFRJ). Atuação na área de Geotecnologias e Gestão da Informação como especialista em Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto, com experiência em projetos de mapeamento, análise espacial e gestão de dados espaciais de ambientes urbanos e costeiros. Atualmente pesquisadora do Laboratório ESPAÇO de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais (UFRJ).

Isabela Rubatino, UFRJ

Técnica em Química (IFRJ-Campus Rio de Janeiro), estudante de Bacharelado em Ciências Matemáticas e da Terra com habilitação em Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento (UFRJ), bolsista de iniciação científica (PIBITI) com linha de pesquisa em identificação e mapeamento de uso e cobertura do solo sobretudo no entorno do ecossistema mangue no laboratório ESPAÇO de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais sob orientação da Professora Doutora Carla Bernadete Madureira Cruz.

Paula Maria Almeida, UERJ

Oceanógrafa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007), mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010) e doutora em Meio Ambiente. Atualmente é pesquisadora associada do Núcleo de Estudos em Manguezais (NEMA/UERJ) e do Laboratório de Sensoriamento Remoto ESPAÇO (UFRJ). Sua principal linha de pesquisa se relaciona principalmente com a aplicação de geotecnologias nos estudos multidisciplinares de ambientes costeiros.

Carla Madureira Cruz, UFRJ

Engenheira Cartógrafa (UERJ), Mestre em Sistemas e Computação (IME-RJ), Doutora em Geografia (UFRJ). Especialista em Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Cartografia, com linhas de pesquisa voltadas ao desenvolvimento de métodos para classificação digital de diferentes ecossistemas. Profa. Titular do Departamento de Geografia da UFRJ e coordenadora do Laboratório ESPAÇO de Sensoriamento Remoto e Estudos Ambientais. Pesquisadora Nível 1d do CNPq.

Publicado
2020-04-13
Como Citar
Oliveira, A. C., Rubatino, I., Almeida, P. M., & Cruz, C. M. (2020). MAPEAMENTO DO USO E COBERTURA DA TERRA NO ENTORNO DA BAÍA DE SEPETIBA EM APOIO À IDENTIFICAÇÃO DE PRESSÕES SOBRE OS MANGUEZAIS. Mares: Revista De Geografia E Etnociências, 1(2), 93-105. Recuperado de http://revistamares.com.br/index.php/files/article/view/37