A PESCA ARTESANAL ENTRE CAMPONESES RIBEIRINHOS DA COMUNIDADE SÃO MARCOS NO BAIXO RIO XINGU

PRÁTICAS, SABERES E TERRITORIALIDADES

Palavras-chave: Pesca Artesanal., Territórios de Pesca, Reserva de Desenvolvimento Sustentável, Rio Xingu.

Resumo

O artigo tem como objetivo analisar, desde uma perspectiva geográfica, a dinâmica da pesca artesanal entre camponeses da comunidade São Marcos, no baixo rio Xingu, em Senador José Porfirio, Estado Pará. A obtenção de dados envolveu a realização de entrevistas na comunidade, além de levantamento de material bibliográfico e documental. A análise dos dados aponta que a pesca artesanal é umas das atividades mais expressivas entre os camponeses entrevistados. Em sua maioria, tais camponeses têm a pesca como a principal fonte de renda, o que torna essa atividade importante no processo de reprodução social dos comunitários. Referida atividade é realizada em territórios pesqueiros, onde as espécies são encontradas e capturadas com mais facilidade. Os pescadores se organizam por meio de regras comunitárias, diminuindo, de certa forma, os conflitos nos/por territórios. Os saberes construídos no cotidiano da pesca são transmitidos de geração em geração. Tais saberes relacionam-se ao comportamento, alimentação e reprodução dos peixes, constituindo rica fonte de informações que pode auxiliar no manejo, na conservação e na utilização dos recursos pesqueiros na área estudada. 

Biografia do Autor

Paulo Junior Pina Maia, Universidade Federal do Pará

Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Pará.

Marcia Pires Saraiva, Universidade Federal do Pará

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. Professora da Universidade Federal do Pará na Faculdade de Geografia, Campus Universitário de Altamira.

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Publicado
2024-02-27
Como Citar
Maia, P. J. P., Saraiva, M. P., & José Antônio Magalhães Marinho. (2024). A PESCA ARTESANAL ENTRE CAMPONESES RIBEIRINHOS DA COMUNIDADE SÃO MARCOS NO BAIXO RIO XINGU. Mares: Revista De Geografia E Etnociências, 5(2), 89-100. Recuperado de https://revistamares.com.br/index.php/files/article/view/246