O CENÁRIO ECONÔMICO DA PESCA ARTESANAL EM PERNAMBUCO:

A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS DO BANCO MUNDIAL NO PROGRAMA RURAL SUSTENTÁVEL

Resumo

Este trabalho teve como objetivo analisar a sustentabilidade econômica da cadeia produtiva da pesca artesanal a partir da seleção de projetos financiados pelo Banco Mundial, no âmbito do PRS – Programa Rural Sustentável, no estado de Pernambuco. Os dados básicos de produção e infraestrutura foram coletados no Sistema Aroeira, mas foram realizadas entrevistas in loco com a diretoria, e associados, das associações cinco associações visitas. Também se fez pesquisa bibliográfica para apoiar as análises cujo método foi puramente construir indicadores econômicos como relação benefício/custo, ponto de equilíbrio, taxa interna de retorno, valor presente líquido, dentre outros. Como resultados percebeu-se que a construção do Porto de Suape e outros investimentos públicos e privados afetaram os viveiros, aterraram manguezais, salinizaram a água da Ilha de Tatuoca, comprometendo a renda dos associados. Individualmente algumas associações não apresentaram viabilidade econômica, mas em termos agregados os indicadores foram compensatórios, ou seja, tratando as cinco associações como uma única atividade, os indicadores econômicos se mostraram viáveis até 2019. A pandemia afetou a atividade duramente devido ao fechamento de restaurantes e limitação de compradores nas feiras e mercados. Acrescente-se que o custo com combustível cresceu mais de 24% afetando ainda mais a produção e os resultados.

Biografia do Autor

Maurício Assuero Lima de Freitas, UFPE

Professor do departamento de Ciências Contábeis e Aturiais da UFPE, professor da pós-graduação em Ciências Contábeis e da pós-graduação em Políticas Públicas, ambas na UFPE.

 

Arthur Barros, UFPE

Mestre em Ciências Contábeis e atualmente é doutorando em Ciências Contábeis na UFPE.

Publicado
2023-07-28
Como Citar
Lima de Freitas, M. A., & Ferreira Barros , A. N. (2023). O CENÁRIO ECONÔMICO DA PESCA ARTESANAL EM PERNAMBUCO:. Mares: Revista De Geografia E Etnociências, 4(2), 21-30. Recuperado de https://revistamares.com.br/index.php/files/article/view/181